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A europa das rotas comerciais e das ideias e dos objetos de cultura 

  • A Europa das rotas comerciais foi o resultado de grandes transformações ocorridas, algumas delas, desde o século XII e outras, neste período, com a abertura comercial iniciada no mar mediterrâneo, pela Itália.

Tal deveu-se, primeiro, à burguesia das cidades italianas (em franca ascensão, rivalizando com a aristocracia), que gozava de uma boa situação política e de uma economia baseada no comércio internacional e nas lucrativas actividades financeiras e, em segundo lugar, ás grandes descobertas geográficas transcontinentais e transoceânicas, nas quais Portugueses e Espanhóis foram pioneiros.

 

O palácio como habitações das elites.

  •       As artes do palácio

No Renascimento, a vida centrou-se nas cidades – onde reis e príncipes construíram as suas cortes, onde moravam os bispos e as grandes colegiadas, onde se instalaram as universidades, onde os burgueses possuíam as suas sedes de negócios/palácios.

No mundo urbano, o palácio era a habitação típica das elites (nobres, eclesiásticas e burguesas). De planta quadrangular, ocupava normalmente, pelas suas dimensões, um quarteirão. Apresentava ainda, do lado de fora, um aspecto compacto, fechado e maciço (o rés-do-chão era constituído por janelas colocadas a grande altura, pois o mundo urbano continuava a requerer protecção e defesa). 

O humanismo e a emprensa. 

O Humanismo foi a expressão literária do pensamento e dos valores dos intelectuais do Renascimento. Os humanistas foram escritores, filósofos e professores que, imbuídos pelo espírito novo do racionalismo, do individualismo e do antropocentrismo e fascinados pelos exemplos dos autores clássicos, gregos e romanos, renovaram o pensamento europeu nas letras, nas ciências e nas artes e produziram um movimento novo – o Humanismo. Este teve origem Itália (onde teve precursores como Dante, Petrarca e Boccaccio) e expandiu-se por toda a Europa.

Contudo, para os humanistas, admirar os clássicos não significava copiá-los, quer nos temas, quer nos géneros literários – imitá-los consistia, sobretudo, em recriá-los com espírito criativo e crítico. Assim, a cultura clássica foi entendida como instrumento pedagógico ao serviço do desenvolvimento de capacidades intelectuais, de valores morais, do conhecimento de si próprio e do mundo envolvente.

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